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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Animais mitológicos :

 

Harpia



 


Na mitologia grega, as Harpias (do grego hárpyia, "arrebatadora") eram filhas de Taumas e Electra e, portanto, anteriores aos olímpicos. Procuravam sempre raptar o corpo dos mortos, para usufruir de seu amor.

Gênios alados, eram apenas duas inicialmente: Aelo e Ocipete, às quais se acrescentou posteriormente uma terceira, Celeno. Seus nomes traduzem bem sua natureza.
Significam respectivamente: a Borrasca, a Rápida no Vôo e a Obscuridade. Eram monstros horríveis; tinham o rosto de mulher velha, corpo de abutre, garras aduncas, seios pendentes. Pousavam nas iguarias dos banquetes e espalhavam um cheiro tão infecto, que ninguém mais podia comer.
Dizia-se que habitavam nas ilhas Estrófades, no mar Egeu. Vergílio, coloca-as no vestíbulo do Inferno, com outros monstros.
Arrebatadoras de crianças e de almas, as imagens desses monstros eram muitas vezes colocadas sobre os túmulos, transportando a alma do morto em suas garras.
O principal mito das Harpias está relacionado com Fineu, o mântico, rei da Trácia. Sobre Fineu pesava terrível maldição.
Tudo que se colocava diante dele as Harpias o arrebatavam, principalmente se tratasse de iguarias:o que não podiam carregar poluíam com seus excrementos.
Quando pela Trácia passaram os Argonautas, o rei pediu-lhes que o libertassem das terríveis Harpias.
Zetes e Cálais, filhos do Vento Bóreas, perseguiram-nas, obrigando-as a levantar vôo.
O destino, no entanto, determinara que as Harpias só morreriam se fossem agarradas pelos filhos de Bóreas, mas, de outro lado, estes perderiam a vida se não as alcançassem.
Perseguida sem tréguas por Zetes e Cálais, a primeira Harpias, Aelo, caiu num riacho do Peloponeso, que, por isso mesmo, passou a chamar-se Hárpis. A segunda, Ocípete, conseguiu chegar às ilhas Equínades, que, desde então, se denominaram Estrófades, isto é, Ilhas do Retorno. Íris, outros dizem que Hermes, se postou diante dos perseguidores e proibiu-lhes matar as Harpias, porque eram "servidoras de Zeus".
Em troca da vida, elas prometeram não mais atormentar Fineu, refugiando-se numa caverna da ilha de Creta. Segundo algumas fontes, uniram-se depois ao vento Zéfiro e geraram os dois cavalos divinos de Aquiles, Xanto e Bálio "mais rápidos que o vento", bem como os dois ardentes corcéis dos Dioscuros, Flógeo e Hárpago.

 

Quimera


 


Na mitologia grega era um fabuloso monstro com cabeça de leão, torso de cabra e cauda de dragão e que soltava fogo pela boca.
A figura mítica da Quimera é oriunda da Anatólia, parte da Turquia correspondente à península da Ásia Menor, mas seu tipo físico surgiu na Grécia durante o século 7 a.C. A versão mais conhecida da lenda a descreve como um monstro assustador, fruto da união entre Equidna e Tifon, duas criaturas de aparência terrível e apavorante.
Ela, metade serpente, metade mulher, mãe da Quimera, de Cérbero, da Hidra de Lerna e outros seres de conformação extravagante; enquanto ele possuía cem cabeças que tocavam o céu, e seus braços em cruz atingiam os limites do Ocidente e do Oriente; além do mais, seus olhos e a sua boca lançavam chamas, suas mãos terminavam em cabeças de dragão, e seu corpo munido de asas era cingido por serpentes.
Outras lendas, dizem que Quimera era filha da hidra de Lerna e do leão de Neméia, ambos mortos por Hércules.
Criada pelo rei de Cária, antiga divisão da Ásia Menor, banhada pelo mar Egeu, mais tarde assolaria este reino e o de Lícia com o fogo que vomitava incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado no cavalo alado Pégaso dado por Atena, conseguiu matá-la.
Sua representação plástica na arte cristã medieval, era um símbolo do mal, mas com o passar do tempo, passou a se chamar de quimera a todo monstro fantástico empregado na decoração arquitetônica.
Hoje, no nosso português, a palavra quimera significa produto da imaginação, fantasia, utopia, sonho.

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